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A “Mão de Buda”, variedade de laranja asiática, terrários utilizando recipientes reciclados, plantas raras, oliveiras da fronteira gaúcha com mais de 20 anos e pinheiros enxertados que produzem em menos tempo estão entre as novidades da 17a Feira de Mudas Frutíferas, Flores, Plantas Ornamentais, Produtos Coloniais e Artesanato, que iniciou nesta sexta feira e vai até domingo, no pátio do antigo Mercado Público de Chapecó.
A organização é da Secretaria de Desenvolvimento Rural e horário de funcionamento é das 8 horas até às 18 horas, sem fechar ao meio dia. São 33 expositores. Uma delas é Claudete Queirós, da Viva Floricultura, que até o meio da tarde de sexta-feira já tinha comercializado mais de 50 potes de plantas. Ela trabalha com suculentas e folhagens, que variam de R$ 5 a R$ 100, e está participando da feira pelo terceiro ano consecutivo.
“São todas plantas que eu mesmo cultivo, com adubação orgânica, numa estufa na linha Bom Retiro, onde tenho mais de 10 mil unidades, de 600 espécies. Tenho algumas espécies raras como uma begônia que é cultivada pela nossa família há 90 anos”, disse Claudete, lembrando de sua nona.
Recentemente ela também esteve numa viagem técnica a Holambra-SP, promovida pela Secretaria de Desenvolvimento Rural, onde foi buscar novidades de cultivo. Ela também oferece serviços de manutenção de jardim.
Outro expositor é Guilherme Marcante, da agroindústria Michelon, criada há 25 anos. Esta é a segunda edição que a família participa da feira. “No ano passado trouxemos 200 quilos de salame e banha e faltou produto. Neste ano pretendemos vender mais”, disse.
Os agricultores Roberto e Solange Plissari aproveitaram a feira para comprar diversas mudas de laranja, para renovar o pomar, e três espécies de samambaia, para embelezar a casa.
De acordo com o diretor de Agricultura do Município, Jonas Bringhenti, são esperados 7 mil visitantes e um movimento econômico de R$ 1,2 milhão de reais em vendas.
Fonte: Assessoria PMC
