sexta-feira , 29 março 2024
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Foto: Divulgação/iFood

Moto elétrica é desenvolvida para entregadores do iFood

Modelo pode ser comprado por valor reduzido, gerando economia aos entregadores e menos poluição nas cidades

Em parceria com a VOLTZ, o iFood desenvolveu uma moto elétrica exclusiva para os entregadores do aplicativo. A nova opção de mobilidade pode trazer economia significativa aos profissionais e ajudar a combater a poluição nas cidades com grande volume de entregas. A parceria com a montadora oferece aos entregadores uma moto elétrica por R$ 9.990.90 e condições especiais de pagamento.

As novas motos elétricas EVS Work iFood não incluem as baterias, mas contam com uma rede de estações de troca rápida. Os pontos de recarga estão distribuídos em postos Ipiranga da cidade de São Paulo, onde o projeto piloto já começou a ser implementado. Ao invés de comprar a bateria, os entregadores podem optar por planos de assinatura que variam de R$ 129,00 por mês para quem roda até 2 mil km a R$ 319,00 para quilometragem e trocas ilimitadas.

Nas estações de recarga, os entregadores fazem a troca de baterias descarregadas por outras carregadas de forma rápida e simples. A moto também vem com um carregador de bateria em que é possível recarregar em qualquer tomada e é possível adquirir a bateria separadamente, caso haja interesse.

A autonomia da moto com duas baterias é de 100 até 180 quilômetros. Na primeira fase, serão instaladas 100 estações de troca rápida de bateria em bairros como Lapa, República, Consolação, Pinheiros, Jardins, Paulista, Aclimação, Moema, Itaim Bibi, entre outros.

Foto: Natasha Olsen

No momento, a Ipiranga já tem 33 estações de troca em 19 postos na capital paulista. “Esse é apenas o início de uma mudança efetiva no segmento de delivery. São mais de 200 mil entregadores ativos pela nossa plataforma, essa é uma oportunidade de ter acesso a uma moto elétrica com menor custo, mais econômica, gerando um impacto efetivo na redução de emissão de carbono no meio ambiente”, destaca Claudia Storch, diretora de logística do iFood.

Um linha de crédito pelo banco BV oferece financiamento com condições diferenciadas para viabilizar a aquisição das motos elétricas, com um subsídio de R$ 2 mil para as 300 primeiras motos que forem financiadas – mediante aprovação de crédito e usuário.

Sustentabilidade e economia

Antes do lançamento, as motos elétricas foram testadas por 30 entregadores da plataforma. Durante este período, foi verificado que a troca de um modal a combustão por um elétrico gera uma redução real de custos para a realização das entregas. Por exemplo, um entregador que percorre 3 mil quilômetros por mês tem custo mensal em torno de R$610 de combustível (considerando o litro a R$7,10). Com a moto elétrica, esse custo vira um valor fixo, levando em conta o sistema de troca de bateria desenvolvido nesse projeto, gerando uma economia de mais de 60% para o entregador somente em combustível.

Foto: Natasha Olsen

Considerando ainda a manutenção do veículo, o valor mensal de gastos com a moto chega a cair, em média, 70%. “Uma moto que não tem relação [corrente, pinhão e coroa], não tem óleo, não tem filtro, não tem vela e não tem gasolina? Não tem como um negócio desse ser ruim. Eu economizo, com essa moto, referente à que eu tinha, uns 70% ou até 80%”, Bruno dos Santos, entregador.

Além disso, a troca possibilita o uso de modais não poluentes nos deslocamentos das cidades. “Queremos mostrar que já é uma realidade realizar trajetos dentro de centros urbanos com veículos que geram baixo impacto no meio ambiente”, ressalta Borges.

Como parte do objetivo de tornar neutra a emissão de carbono das operações, o iFood está constantemente buscando soluções para o delivery e, além do apoio ao uso de motos elétricas, a foodtech realiza o iFood Pedal, projeto com planos acessíveis para o uso de bicicletas comuns e elétricas nas entregas. “Nossa meta é fazer com que 50% das entregas do iFood sejam realizadas por veículos que não utilizam combustíveis fósseis, até 2025. É um ganho para o entregador, para o meio ambiente e toda a sociedade”, afirma André.

Fonte: Ciclovivo

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