terça-feira , 19 março 2024
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Foto: Eduardo Valente/SECOM

Influenza aviária pode se tornar uma ameaça ao agronegócio em SC

Bons ventos sopram na economia catarinense e o  agronegócio segue como o carro chefe das exportações catarinenses. Aqui em Santa Catarina o setor de carnes continua sendo a menina dos olhos do agronegócio. Sendo o frango, o principal produto da pauta de exportações catarinenses, com US$ 2,2 bilhões em faturamento. Seguida pela carne suína, com US$ 1,4 bilhão. Ao todo, em 2022, foram US$ 4,2 bilhões em receitas, crescimento de 14,6% em comparação a 2021. Devido ao cuidado extremo com a saúde animal e à eficiência da cadeia produtiva, Santa Catarina tem acesso aos mercados mais exigentes e competitivos do mundo.  Porém a ameaça da chegada de casos de influenza aviária no estado, preocupa. Já são mais 100 na Argentina.  O Brasil não possui nenhum caso registrado da doença. Porém no Hemisfério Norte, a situação é diferente, com muitos casos da Influenza Aviária de alta patogenicidade (IAAP). Mais de 53 milhões de aves morreram ou foram abatidas nos Estados Unidos devido à IAAP, o pior surto da história no país da América do Norte. Neste contexto, o governador Jorginho Mello reuniu, nesta semana, todo setor produtivo do agronegócio catarinense com os órgãos públicos de Santa Catarina, para discutir ações de prevenção e que possam mitigar os prejuízos caso a doença chegue a algum estado brasileiro. O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), Zeferino Pedroso, lembra que Santa Catarina sempre deu exemplo nesse setor. “Nosso produtor é muito disciplinado”, disse. O secretário da Agricultura, Valdir Colatto confirma que Santa Catarina não tem nenhum caso, que todas as verificações foram feitas, sendo que estão mobilizada a Cidasc, a Epagri, a secretaria de Agricultura, a Defesa Civil, todos os órgãos públicos e entidades produtivas para evitar que a doença chegue.

 

FOTO: Vicente Schmitt/Agência AL

CCJ analisa Reforma Administrativa

As Medidas Provisórias 257/2023 e 258/2023, que tratam da reforma administrativa do Poder Executivo, começaram a ser analisadas nesta terça-feira, 21, na Alesc. O presidente da CCJ, deputado Camilo Martins (Podemos), apresentou parecer preliminar pela admissibilidade a ambas, ressaltando que foram cumpridos os requisitos necessários para a edição de MPs. A MP 257 traz como principais pontos a criação de quatro secretarias de Estado – Ciência, Tecnologia e Inovação (SCTI); Planejamento (Seplan); Portos, Aeroportos e Ferrovias (Sepaf); e Turismo (SET) -, o desmembramento de outras pastas, além de alterações nos nomes e no status de outras secretarias. Já a MP 258, altera três pontos da medida provisória original, entre eles o que retirou a Secretária de Administração Prisional (SAP) do rol de órgãos que constituem a Secretaria de Segurança Pública (SSP), que foi recriada na reforma.

 

Epagri

Dirceu Leite é o novo presidente da Epagri. Funcionário de carreira ocupava até o momento o cargo de extensionista do escritório municipal em Agrolândia. Também era coordenador regional do Programa de Aquicultura e Pesca da Empresa na região do Alto Vale do Rio Itajaí. O novo presidente é natural de Agrolândia, onde exerceu mandato como vice-prefeito entre 2017 e 2020. Possui graduação em Agronomia pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) e mestrado em Manejo do Solo. O  Conselho de Administração da Epagri, que ratificou o nome de Dirceu Leite para a presidência, conta com oito membros, entre eles o presidente da Epagri como membro nato e um empregado eleito pelos funcionários. Os outros componentes integram instituições representativas do setor agropecuário.

 

Economia circular

A sustentabilidade já é marca forte de algumas empresas. A Irani, uma das principais indústrias de papel e embalagens sustentáveis do Brasil, com sede em Santa Catarina, conquistou destaque nos últimos anos pelas práticas relacionadas à economia circular. Em 2022, apenas 7,7% de todos os resíduos gerados nas unidades da companhia foram transportados para os aterros de suas regiões, ante 9,45% em 2021. Assim, 8,8 mil toneladas deixaram de ser enviadas para aterros. A maior parte dos resíduos foi para 18 empresas sediadas nos municípios de Caçador, Catanduvas, Chapecó, Erval Velho, Irani, Três Barras e Vargem Bonita, no Meio-Oeste catarinense.

 

Dengue

O Governo do Estado lançou o Centro de Operações de Emergências de Arboviroses vai auxiliar no enfrentamento da transmissão da dengue no Estado.  Serão R$ 10 milhões para assistência dos casos de dengue nos municípios da região da Grande Florianópolis, neste momento, a mais afetada no Estado. Até agora, SC tem 3.044 casos confirmados da doença, com um óbito registrado (Florianópolis). O município de Palhoça concentra a maioria dos casos (38%), sendo que a transmissão já ocorre em nível de epidemia.

 

Escolas

Em uma das suas primeiras ações o Governador Jorginho Mello visitou as escolas estaduais e encontrou um cenário preocupante com problemas de infraestrutura e a falta de ares-condicionados nas salas por apresentarem problemas elétricos. Uma ação conjunta inédita entre a Secretaria de Estado da Educação, Sistema Acafe e Celesc pretende mapear as carências elétricas, agilizando a melhoria da infraestrutura e ampliando a capacidade de fornecimento de energia na rede estadual. Os termos da parceria técnica devem ser assinados nas próximas semanas. Atualmente, mais de 700 escolas estaduais precisam de melhorias na rede elétrica.

 

Produção e edição: ADI/SC – Jornalista Mônica Foltran
com colaboração de Cláudia Carpes.
Contato peloestado@gmail.com

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